venerdì 28 marzo 2008

Março: mês de músicos portugueses em Roma

António Carrilho

Durante este mês de Março, Santo António dos Portugueses acolheu dois jovens músicos portugueses de renome internacional. Esta é, aliás, uma preocupação constante na actividade cultural do único polo de cultura portuguesa em Itália: a divulgação da arte nacional e a ponte que se estabelece entre as linguagens artisticas portuguesas e italianas.


Domingo, 9 de Março, Nuno Pereira executou ao piano, com grande energia e virtuosismo Bach (Fantasia Cromática e Fuga em ré menor) Prokofiev (Sonata nº 3) e Mussorgsky (Quadros de uma exposição).

Depois da interrupção das festividades pascoais, quarta-feira 26 de Março, e em colaboração com a Accademia Angelica Costantiniana, tivemos a oportunidade de encontrar o flautista António Carrilho que, com Giulia Bonomo (flauto dolce, Maurizio Lopa (Viola da gamba) e Emanuela Pietrocini (clavicembalo) forma a La Vertuosa Compagnia de’ Musici di Roma. O ensemble interpretou Bach, Telemann, Corelli e como bis surpreendeu e encantou com a interpretação instrumental e vocal da pavana Belle qui tiens ma vie de Thoinot Arbeau:

Belle, qui tiens ma vie captive dans tes yeux,
Qui m’a l’âme ravie d’un souriz gracieux,
Viens tôt me secourir, ou me faudra mourir.


Nuno Pereira estudou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa e frequentou o Curso Superior de Piano na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Prosseguiu os seus estudos no Centro de Estudos de Belgais, sob a direcção de Maria João Pires, Jerôme Granjon e Caio Pagano e está neste momento a aperfeiçoar-se no estrangeiro.

António Carrilho desenvolve uma intensa carreira enquanto solista num reportório que vai da idade média até aos nossos dias. Apresentou-se em concerto com várias orquestras em Portugal e no estrangeiro, colaborando com famosos maestros e apresentando-se em importantes festivais por todo o mundo. Em 2001 foi votado músico do ano da cidade de Tromsø, na Noruega.

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