mercoledì 2 luglio 2008

Julho e a Mitologia Greco-Romana

BARRIAS Félix Joseph
Allégories des Mois de juillet et d'aout
Musée du Louvre, Département des Arts graphiques

É com a maior alegria que publicamos aqui um artigo escrito pelo nosso antigo aluno e grande amigo Massimiliano Rossi. Tendo estagiado no Verão passado em Portugal, escreveu este interessante artigo sobre a origem greco-romana da palavra "Julho", publicado nessa ocasião em vários jornais regionais.
Aqui segue com os nossos parabéns a Massimiliano Rossi.

O mês de Julho e a mitologia greco-romana



Muitas das palavras que usamos no dia-a-dia têm uma história muito antiga e, na maioria das vezes, muito interessante. Frequentemente, porém, presos na azáfama do quotidiano, esquecemo-nos da sua origem.
Talvez poucas pessoas saibam qual é a origem da palavra Julho. Contudo, não é necessário passar um dia inteiro a pesquisar numa biblioteca empoeirada para a descobrir.

O nome antigo deste mês era Quintilis, o quinto mês, pois o ano romano começava em Março. Foi substituído pelo nome de Julho (Julius) para comemorar Júlio César, que transformou o calendário lunar, em vigor na época, em calendário solar, criando o ano de 365 dias e introduzindo o ano bissexto.
Júlio César descendia de uma nobre família que se vangloriava de ter origem divina. Segundo o mito, a família seria descendente de Vénus, pelo lado do príncipe troiano Eneias, nascido pela união da deusa com o mortal Anquises.

Curiosamente, era em Julho que os antigos romanos celebravam as bodas de Vénus e Adónis. Afrodite, este era o seu nome grego, Deusa do Amor e da Beleza Sensual, apaixonou-se pelo jovem e bonito caçador. No entanto, o deus da guerra e seu amante, Marte, ciumento do rival, enviou um javali para assassiná-lo. Diz-se que as lágrimas de Vénus misturadas com o sangue de Adónis, ferido de morte pelo animal, teriam dado origem a pequenos corações vermelhos: os Morangos.

No dia 19 de Julho sugerimos que realizem um ritual de equilíbrio e de amor: acendam uma vela vermelha, que representa Adónis, dentro de uma concha aberta, que representa Vénus. A vela a queimar na concha simboliza os dois amantes fundidos num só. Aproveite este momento para namorar com a sua cara-metade.

Massimiliano Rossi


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