lunedì 29 novembre 2010

Reciclagem do lixo (1) - Maria Paola Satolli


O desafio era meditar sobre a reciclagem do lixo e escrever sobre este assunto tão actual. Das várias composições recebidas dos alunos que estudam, no nível avançado, Português, na Facoltà di Lettere e Filosofia da Università degli Studi Roma Tre eis uma primeira versão de Maria Paola Satolli, a quem agradecemos.



Na Itália a reciclagem do lixo pode mudar de cidade para cidade.
Em Roma, por exemplo, há 4 caixotes diferentes. O azul é para os objectos de plástico, metal e vidro, que compreendem garrafas, frascos, sacos, latas, folhas de alumínio, os contentores dos alimentos enlatados, rolhas e ainda as latas do spray. Cada objecto tem que ser esvaziado, lavado com água e, eventualmente enxugado.
Os pratos, os copos e os talheres de plástico não podem ser reciclados.
O caixote branco recolhe o papel: caixas, jornais, cadernos, panfletos, prospectos, manifestos, os pacotes de leite (em tetrapak também). Os cartões para as bebidas têm também que ser limpos e o seu volume reduzido antes de os deitar fora.
O terceiro caixote é castanho e è destinado ao lixo orgânico.
O último é verde e contém, simplesmente, tudo o que não pode ser reciclado: podemos defini-lo como uma categoria residual!
Os dois primeiros caixotes são públicos e agora substituíram, em alguns bairros, os grandes caixotes verdes. Os últimos dois são mais pequenos e são dos condomínios: cada condomínio tem os seus e a AMA faz a recolha cada semana.
Se as pessoas não respeitam a diferenciação, o inteiro condomínio pode receber uma multa.
Geralmente a lógica diz que aqueles que são mais ricos têm pagar mais em taxas. No caso do lixo a situação pode ser mais complicada por vários motivos. Não é fácil definir a quantidade do lixo produzida por pessoa… mas é claro que se uma família é muito numerosa, produz mais. Mas se o núcleo familiar é grande, um pagamento extra poderia ser uma solução gravosa para pessoas que já têm muitas despesas.
Acho que a separação do lixo é só o primeiro passo para um ambiente melhor. Essencial é que sejam divulgadas as energias limpas. Mas a nível individual, tudo o que um cidadão pode fazer é empenhar-se na recolha diferenciada.

MARIA PAOLA SATOLLI

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