mercoledì 16 maggio 2018

Graciano Santos Barros: "AS CIDADES TMORENSES NOS ANOS 70"


Muito agradecemos ao estudante de Português de 2ª nível GRACIANO SANTOS BARROS que nos enviou este interessante texto para publicação!


AS CIDADES TMORENSES NOS ANOS 70

Timor nos anos 70 era diferente de hoje. Uma grande diferença que se encontrava naquele  momento,  era que em Timor não havia cidades grandes com densas habitações. Em geral os vários aspetos que marcam as diferenças são as relações entre as pessoas, o ambiente onde as pessoas viviam, o desenvolvimento físico de cidade e os meios de transporte para o homem se deslocar para outro lugar. 
O período dos anos 70 em Timor podia-se dividir em duas partes:  o primeiro período, de 1970 a 75 e segundo período,  de 1975 ao fim de 79. Até 1975, Timor era  um país mais isolado e tinha poucas cidades desenvolvidas. Díli como capital do país, era uma cidade mais desenvolvida mas com poucos habitantes, cerca de 15 mil.  
Economicamente as populações das várias cidades em Timor até 1975 enfrentavam uma situação mais difícil porque ficavam isolados. Tudo dependia das exportações que naquele momento se faziam só através dos navios que viajavam para Timor. Mesmo assim Timor tinha  uma vantagem, é que os produtos agrícolas como as frutas, o café, o arroz, o sândalo e outros produtos alimentares eram baratos.
 Do ponto de vista do desenvolvimento físico, no período até 1975 as cidades em Timor Leste tinham poucos edifícios e não tinham prédios, não tinham autoestradas que ajudassem as populações a deslocar-se em breve tempo para outra cidade. Os meios de transporte eram poucos. Para se deslocar para uma cidade, o transporte mais comum era a camioneta, enquanto que para a deslocação entre as ilhas existiam só os barcos. Díli era a única cidade de trânsito para viajar para outras cidades tanto na Ásia como América, Austrália e Europa. 
Em quase todas as cidades em Timor até 1975, tantas famílias viviam numa situação tranquila, segura e em paz.
O período de 1975/76 foi um período mais difícil, depois da revolução dos cravos em Portugal, Timor entrava  numa situação de guerra civil e por outro lado Austrália e América, que tinham medo que Timor se tornasse um país comunista, como Vietnam e Cuba, obrigaram a Indonésia a fazer uma anexação ilegalde Timor.
Neste período Timor era um país mais isolado. Os militares da indonésia fechavam todos meios de comunicação como rádio, televisão, jornal, etc., e os jornalistas não podiam entrar em Timor para obter  notícias.
Nesse momento o governo indonésio tinha alguns programas para desenvolver. Em várias cidades em Timor construía novas estradas, construía vários edifícios - escolas, hospitais - e os edifícios do governo, mas tudo com o objetivo de ocultar as enormes violações dos direitos humanos que aconteciam em Timor. Os militares indonésios  deslocavam-se a vários lugares, sobretudo nas aldeias e montanhas, para combater com alguns soldados armados timorenses. Esta situação causava também destruições ambientais: queimavam as florestas e matavam as animais. Tantas ribeiras foram contaminadas por óleos de instrumentos de guerra. Este foi um dos tempos mais difíceis na história de Timor, que alguns jornalistas descreviam como uma história negra e também uma história escondida.


Graciano Santos Barros
Estudante de Timor em Roma
    

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